




apresentam
Sala Horácio Hora
Intervenções e releituras visuais através da colagem, utilizando reproduções de obras de arte, impressos de espetáculos e músicas
Escutem a música "Bachianas n5" enquanto apreciam a exposição










Releitura plástica das músicas "Gente humilde" (melodia de Garoto - Aníbal Augusto Sardinha - que recebeu agora letra de Vinícius de Moraes e Chico Buarque de Holanda) e o "Pulso" ( Composição Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer e Tony Bellotto)


Gessica Leandro, Aderlon Cardoso, Jenisson Santos, Geisiane Santos e Eliane Nunes 2E
Ariana Almeida - 3D.

José Davis, Sabrina Rayane e Sabrina Pereira 2E

Alexya Nandyni Silva -3D

Gustavo Carvalho 3E.

Mirela Santos e Isabela Felix - 2E


Horácio Pinto Hora, (Laranjeiras/SE, 1853 – Paris/França, 1890) Pintor autodidata, começou a esculpir e pintar durante a juventude. Fazia retratos tão perfeitos que impressionou a elite política sergipana, o que lhe rendeu uma bolsa de estudos do governo imperial para estudar na Europa. Lá permaneceu durante seis anos, estudando na Escola de Belas Artes da França. Retornou ao Brasil(1881), realizando exposições em Aracaju e na Bahia, incluindo uma individual em Salvador (1884). Tentou viver de sua arte em Sergipe e em Salvador, mas as condições provincianas desfavoráveis do País o impediram. Retornou à Paris em 1884 com o intuito de aprofundar seus estudos e expor seus trabalhos em salões e galerias, coisa que fez desde a sua primeira estadia e que lhe renderam uma medalha de bronze e três de prata. Seis anos após seu retorno faleceu, em situação de miséria, advinda de uma paixão, com apenas 37 anos. Foi enterrado no cemitério de Père Lachaise. Autor de mais de trezentas obras entre aquarelas, óleos, desenhos distribuídas em gêneros diversos como: alegorias, naturezas-mortas, retratos, pinturas históricas e paisagens. Dentre suas obras mais famosas estão: “Peri e Ceci”, “Miséria e Caridade”, “Outono”, entre outras. É também pintor da Tela de N. Sra. da Conceição que encontramos na Catedral Metropolitana de Aracaju. A maior coleção de obras do artista encontra-se no Museu Histórico de Sergipe, na cidade de São Cristóvão/SE. .
"um dos poucos pintores românticos no Brasil e possivelmente o maior deles (...) tendência manifesta em sua obra mais célebre, Pery e Cecy’’. (Maria Thetis Nunes - Historiadora),
‘’É depois dele que Sergipe tem uma arte definida, na seqüência de tempo e da estética, renovando as linguagens". (Luiz Antônio Barreto - Pesquisador)

A obra Pery e Cecy é inspirado no romance O Guarany de José de Alencar. Pintada em Laranjeiras(1882) é considerado seu melhor trabalho Este quadro foi adquirido pela colônia de sergipanos que residiam na Bahia(1884). Atualmente está exposta no Museu Histórico de Sergipe, no município sergipano de São Cristóvão, juntamente com os desenhos de detalhes da telas. Na composição da obra estão presentes elementos de sua própria vida: o cenário, a imagem da irmã representando Ceci.
Outro quadro muito famoso é Miséria e Caridade (1884) que pertencia ao Hospital de Caridade da Sociedade de Amparo de Maria, de Estância. Hoje encontra-se exposto no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, em Aracaju.



A Virgem - Exposta na sacristia da Catedral Metropolitana de Aracaju, na Praça Fausto Cardoso – A Virgem, é uma cópia do quadro do pintor espanhol, Murillo, começada em Paris no ano 1877 e oferecida à igreja. Este quadro foi motivo de muitas críticas, por ser uma cópia, mas o pintor ficou emocionado e prestou de certa forma um culto à Santa Virgem e louvor ao Murillo.

Folhas de Outono, óleo sobre tela, 2,60 x 1,20. Museu Mariano Procópio (MG)
