Sala Anete Sobral

apresentam

Desenhos em negativa, pintados à seco utilizando ilustrações de impressos

Ne M' oublie pas René Aubry

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Escutem a música "Ne M" oublie pas" enquanto apreciam os desenhos

“Ninguém melhor do que ela fez o passado virar presente, registrando as cores e formas de nossa cultura popular. Traço firme e forte, embora suave nas nuances e sugestões do imaginário. Entre a fé, o cortejo, a festa e as brincadeiras populares, sua arte se aninhou plena de afeto, generosa na arte, como nas amizades”.
Aglaé d’Ávila Fontes (Professora e Pesquisadora).

“pintar sempre foi o que mais eu quis, e quando pude fazer, não tinha nenhuma intenção de vender, mostrar, expor, eu queria simplesmente pintar, para mim”.
Anete Sobral.

01 - A artista Anete Sobral diante de uma de suas obras

“Em suas pinturas ingênuas Anete expõe de forma belíssima o folclore e as tradições sergipanas”, elogia Luís Adelmo. “Ela utiliza muito as cores fortes, mas consegue uma harmonia tão bonita que esta acabou se tornando sua grande característica”
Luiz Adelmo (Crítico de Arte).

Maria Anete Sobral de Faria, pintora, nasceu em Frei Paulo (22/11/1925 - SE) e faleceu em Aracaju (16 /01/2009 - SE). Autodidata, desde criança já manifestou tendência para as artes plásticas. A partir de 1971 toma a pintura como profissão e começa a participar de diversas exposições coletivas e individuais em Sergipe e outros estados brasileiros. Sua arte é marcada por um desenho leve com cores primárias e vibrantes, abordando a nossa rica realidade histórica e cultural. São recorrentes em sua iconografia a nossa arquitetura colonial, as manifestações populares e seus folguedos, o cotidiano das cidades interioranas bem como a nossa religiosidade. Seus trabalhos lhe renderam prêmios em Aracaju (SE), Cataguazes (MG) e Olinda (PE) e estão expostas em países como Suíça, França, Alemanha e Colômbia.