Qual desses faltam em você’’ - Série ‘’A cor do osso’’ - Madeira, ossos e tinta óleo industrial - 100x30cm - 2000
‘’Na contramão’’ - Madeira, borracha e tinta acrílica - 100x30cm - 2004
Elias Santos é um artista visual sergipano, nascido e criado em Aracaju, que se divide entre a pintura, escultura, xilogravura entre outra linguagéns. É ativo fomentador e produtor cultural com grande investimento na arte e no seu ensino. É consagrado como um dos principais artistas visuais da cena contemporânea nordestina tendo participado de importantes eventos, nesta área, em países da Europa, Estados Unidos e Brasil, a exemplo do projeto "Territórios": Instalação montada no Museu de Arte Contemporânea de São Paulo.
Cliquem na foto de Elias Santos e saibam mais sobre o Artista e Professor Elias Santos.
‘’Inácio não precisou da morte para ser “santificado” entre os sergipanos. Sua vida errante, desapregada dos cânones tradicionais, não justifica, apenas, as três viagens que fez, a pé, do Rio de Janeiro, nem mesmo a convivência turbulenta com seu irmão santo, Padre Pedro. ". (Luiz Antônio Barreto - Pesquisador)
Inácio tem uma trajetória luminosa, no panorama das artes plásticas, em Sergipe. Seus tons patrióticos de verde-amarelo, estão impregnados de beleza matuta pura, sem artifícios como acontece em muitos pintores que pretendem ser simples. (...) O verde-amarelismo retoma os primeiros momentos do movimento modernista e o tange além do pieguismo patriótico” (...) Inácio é tropicalíssimo antes da onda renovadora na música popular. (Núbia Marques – Professora e Poeta)
José Inácio Alves de Oliveira (Arauá/SE, 1911 – Aracaju/SE, 2007). Foi um pintor e caricaturista que assinava suas obras com o pseudônimo de J. Inácio ou Igo sergipano iniciou sua trajetória nas artes aos dezoito anos de idade, ao interpretar Judas em um auto encenado na Semana Santa, na Colina do Santo Antônio. Um ano depois, começou a sua carreira como pintor, tendo como seu primeiro mestre o pintor e matemático Quintino Marques. Em 1931, suas obras foram expostas na antiga Biblioteca de Aracaju (atual Ephifânio Dória), ganhando uma bolsa de estudo na para estudar na Escola Nacional de Belas Artes (1932 - RJ). A partir de Em 1940, realizou uma exposição individual no Liceu de Belas Artes. Na antiga capital brasileiro, trabalhou como caricaturista para jornais e revistas e participou de "salões de arte", sendo premiado no Salão Nacional de Artes Plásticas nos anos de 1943 (medalha de bronze) e 1944 (menção honrosa). Inácio trabalhou para jornais e revistas e, ainda, vendeu poemas nas ruas com o pseudônimo de Inácio Ventura. Inácio ficou no Rio de Janeiro, apenas, pouco mais de um ano. Sua formação artística foi no laboratório da vida, na experiência vivida, nas dificuldades do dia a dia. Fez grande amizade com o mestre Jordão de Oliveira, seu professor em sua rápida passagem pela Escola de Belas Artes e grande incentivador. Dele, J. Inácio recebia ensinamentos, conselhos, material para pintura e guarida em sua casa, na Ilha do Governador. Suas obras são a mais próxima expressão da alma sergipana. Nos 96 anos vividos Inácio teve tempo de mesclar a sua arte, mas preferiu afirmar-se na repetição, deixando para os críticos o problema teórico da interpretação, como ele próprio prometeu, certa feita, ao falar de si mesmo. Com visual tropicalista, ecológico e linguagem expressionista, suas obras retratam o cotidiano das paisagens do nordeste brasileiro
Floresta com bananeiras ao entardecer - Óleo sobre tela - 125 x 105 cm -1991.
Cristo Agônico Óleo sobre tela 95 x 102 cm 1986
apresentam
Sala J Inácio
Escutem a música "Baião" de Guerra-Peixe, enquanto apreciam uma breve exposição sobre a vida e a obra do artista visual sergipano e patrono da nossa Galeria Elias Santos e José Inácio (J Inácio)
“Santa Ceia” - Acrílica sobre tela -1996.
O artista José Inácio diante de uma de suas obras
Entrada e antiga sala de exposição da Galeria J Inácio localizada na Biblioteca Pública Ephifânio Dorea - Aracaju /SE
